6 de set. de 2008

MEU GRANDE, GRANDE AMOR...


Meu grande, grande amor!


Luz...
Leve,
Livre,
Solta...
Estrela!
Pele macia...
Corpo!
Tórrida presença...
Calor!
Que me anima a existência!
Meu amor!
Realidade que aos meus melhores sonhos
Se assemelha!
Sonho que abarca
O corpo de minha realidade!
Minha verdade...
Minha consciência...
Meu céu,
Meu mar...
Minha terra,
Meu ar!
Meu grande, grande amor!


Edvaldo Rosa

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30/08/2008

A DOR DE AMOR...


A DOR DE AMOR...

A dor parte em partes
O próprio tempo da dor...
O antes se confunde com o depois!
É um tempo que se divide em dois...
E os olhos estatelados,
procura um lado,
para fixar-se...
Retem-se na ferida...
Aberta boca por onde se esvai a vida,
com medos inconfessáveis...
E o ser então dividido em dois,
não vê em si a própria unidade!
A dor na verdade,
antes é sintoma!
É sinal de alerta,
um grito da ferida aberta
em nós!
A dor de amor
assim se manifesta...
E se propaga!
Qual chama que a brisa atiça e espalha!
Carece de mãos que a aplaquem...
Mãos que apalpem a ferida!
Que unam as partes,
E curem a ferida!
A dor de amor de amor carece!
Para que nem doa, nem arde...
E nem lembrança deixe na memória,
nem saudade!

Edvaldo Rosa
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02/09/2008

UM TELEFONEMA DO MEU AMOR...


Estava só!
Pensava em nós...
Vagando entre as horas
De um dia frio...
Queria tanto ouvir a tua voz!
Quando o telefone me chamou,
E o teu número eu vi,
Entre olhos incrédulos...
Senti um calor percorrer-me inteira...
Tua boca colei ao meu ouvido...
Enquanto te ouvia,
Imaginava teus beijos,
Com o ouvido atento!
E no som em tuas palavras,
Notei carinho, senti aconchego!
Já não estava só,
O frio do dia nem mais senti!
Tua voz trouxe para mim
Novo alento!
Como é bom ouvir a tua voz...
Ela me faz feliz!


Edvaldo Rosa
03/09/2008
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